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THE MOON AND THE WOLF

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sábado, 29 de maio de 2010

Como construir um Detector de Energias

Vamos fazer um detector de energia caseiro?

Tudo que tem a fazer é seguir alguns passos muito simples de serem realizados, e sair por ai vendo tudo que tem Energia. Você vai ingressar no mundo das Energias Sutis e ser um profissional. Vamos então construir um DETECTOR DE ENERGIAS CASEIRO ?


Siga as instruções:

1- Primeiro passo - Pegue uma caneta tipo BIC e retire a carga de tinta desta.
2- Segundo Passo – Consiga ( compre) em uma Bicicletaria um Raio de roda de bicicleta fino, peça para o vendedor cortar as duas pontas deste raio, em seguida peça também que dobre a 90 graus nas seguinte medidas: 12 por 22 cm , conforme desenho (1) abaixo.
3 - Pronto ? Então coloque este raio de bicicleta no orifício da carga da caneta e assim estará pronto o seu Detector de Energia. Conforme desenho (2 ) abaixo :


E ai ? tudo certo ? Vamos agora ensinar como deva ser manuseado o seu Detector de Energia, para que este venha lhes oferecer informações muito importantes para você investigar.

Para continuar, vamos chamar o raio de roda de bicicleta de : Haste ou Antena , colocando a haste no tubo de caneta conforme desenho acima, você ira treinar com este andando pela casa e segurando o Detector com a mão DIREITA , mesmo que você seja canhoto, deixe a haste sempre apontando para sua frente e bem nivelada.

Depois que você já tenha dominado seu Detector, vamos então aferir este aparelho em seu Monitor e da seguinte forma: Aponte a ponta da haste para este quadrado disposto abaixo e obedecendo a distancia ( +/- ) 10 cm da tela do monitor, veja se a haste movimente para sua esquerda, movimentou ? então esta tudo certo, você já pode trabalhar com seu Detector. Não movimentou ? tente novamente ou então veja se sua haste esta livre para girar.

Faça o teste aqui! Se girar para a esquerda está correto.

Quando seu Detector for apontado para algum objeto ou mesmo sobre alguma coisa e este girar para a esquerda é porque naquele local ou o objeto possua algum tipo de Energia, e esta deva ser analisada do porque existe Energia. (normal seria não ter)

OBS. Não aperte o tubo da caneta com a mão, segure normalmente. Para esta funcionar perfeitamente, você terá que mantê-lo alinhado na horizontal. Quando estiver investigando alguma Energia com seu Detector, não segure nada com a sua mão Esquerda, esta deva estar inclusive limpa e seca.

Para você ingressar no mundo das Energias Sutis é necessário entender o porque de todas as Energias encontradas, e isto eu darei a você gradativamente pelo Blog. Veja alguns exemplos : Localizar Fantasmas em sua Cama, Localizar Energias prezas em paredes, roupas, jóias, objetos, moveis e até em toda sua casa ou trabalho. Pode também verificar se algum alimento esta estragado, saber a verdade sobre ter Energia, saber se uma pessoa esta com possessão, e um monte de outras possíveis investigações, tudo muito simples de ser realizado. Seja um verdadeiro investigador de eventos Sobrenaturais e um graduado Radiestesista.





Telecinésia

(Palavra grega: "tele"=longe e "kínesis"= movimento (movimentar de longe)). Fenômeno de Telergia.
Recomendamos antes de ler sobre a Telecinésia, a leitura do Fenômeno Parapsicológico Telergia.

É a capacidade de mover objetos à distância inconscientemente ou pela vontade do consciente. É uma energia física, portanto, fenômeno extra-normal, derivada da Telergia

Não podemos confundir com Psicocinesia (de psiché = alma e kínesis = movimento) que é a ação parapsicológica sobre objetos físicos por forças puramente psíquicas. Este é um fenômeno Paranormal. Reforçando: não é fenômeno físico e sim psíquico.

Pseudotelecinesia nada mais é do que a telecinesia realizada através de métodos fraudulentos.

Existem muitos métodos de fraudar o fenômeno. São tantos que não vou me alongar neste tema. Como exemplo poderíamos citar: movimentos de objetos com a própria mão ou pé; algum assistente concubinato com o médium realiza o movimento; presença de um "terceiro braço"; linhas invisíveis; objetos de mágicas e muitos outros. Portanto sempre a primeira possibilidade deve ser a de fraude.

A força que realiza a telecinesia é física, portanto, com peso, massa e estrutura, em maior ou menor grau; uma força mais ou menos densa, mais ou menos perceptível, mas sempre material.

A telecinesia pode movimentar objetos leves ou pesados, variando de dotado para dotado. A distância segue o mesmo esquema, pode ser próximo ou movimentar objetos a 10 metros do dotado.

É importante dizer que a gaiola de Faraday é um objeto intransponível para a telecinesia. Assim como o vidro que exerce alguma dificuldade na realização do fenômeno.

Existe também simbolismo nestes movimentos, que como nos sonhos são difíceis de interpretar, embora em menos grau. Mas a maioria deste símbolos são perfeitamente analisáveis.

A psicobulimia é quem dirige a telecinesia. Psicobulimia é um conjunto de qualidade psíquicas do dotado, geralmente inconscientes, que dirigem os fenômenos parapsicológicos.

Os irmãos Scneider, Willy e Rudy, a Srta. Gollinger, Pasquale Erto, a menina Florrie, Guzik, etc. Entram dentro do número dos melhores dotados nesse tipo de fenômeno. O último, Guzik realizou trinta sessões em 1922 e cinquenta 1923. Os pesquisadores foram selecionados entre os melhores. Passavam de oitenta, e entre eles, trinta e cinco eram especialistas. Após longos anos de estudo nesta matéria, homens de ciência, de reconhecidos méritos, assinaram um documento famoso que a não ser pelos preconceitos, deveria Ter valido como definitivo em favor da telecinesia.


quinta-feira, 27 de maio de 2010

A Família Adams


HUMOR, TERROR E COTIDIANO
Humor e terror parecem, inicialmente, pontos impossíveis de serem unidos com qualidade ou competência. Muitas tentativas foram feitas, sendo que a maioria delas conseguiu resultados grotescos, com piadas forçadas e bobas, quando não escatológicas: vampiros desdentados, monstros burros e cientistas mais burros ainda quase sempre foram resultados desta união. Mas existiu uma família que uniu sofisticação, cotidiano e terror magistralmente: A Família Addams.
A Família Addams foi criada por Charles S. Addams, que publicava charges sobre ela regularmente na revista New Yorker nos anos 30.

Na antologia de seu trabalho, realizada numa série de livros, denominada Drawn and Quartered, A Família Addams era apenas um dos aspectos do universo de Charles Addams, repleto de monstros e personagens estranhos colocados em situações cotidianas da vida norte-americana.
As charges de Addams foram transformadas numa série de programas humorísticos para a televisão no outono de 1964.
O criador de A Família Addams não havia dado nome aos personagens, sendo, então, inventados para a série: Mortícia Addams (matriarca vampírica da família, caracterizada por seus longos cabelos pretos e uma saia preta e justa, que manteve a imagem sexual das vampiras, imagem esta popularizada no começo do século XX) seria vivida por Carolyn Jones; o papel de Gomez (o chefe da família que trabalhava como advogado) seria interpretado por John Astin; as crianças foram chamadas de Pugsley e Wednesday (vividas por Ken Weatherwax e Lisa Loring); tio Fester (Jackie Coogan), Vovó (Blossom Rock) e o mordomo Tropeço (Ted Cassidy) completaram os representantes da família.

O programa foi ao ar pela rede ABC em 18 de setembro de 1964, durando duas temporadas, alcançando sucesso, apesar da concorrência, pois enfrentou um outro seriado semelhante, Os Monstros (The Munsters), que apresentava um humor mais direto e escrachado - que também estreou em 1964 e também durou duas temporadas. Nos anos 70, a "Hanna-Barbera Studios" retomou A Família Addams em desenho animado para as manhã de sábado, além de produzir uma versão em história em quadrinhos.


Em 30 de outubro de 1977 tentou-se recuperar o prestígio da série com o filme Halloween with the Addams Family, que contou, inclusive, com o elenco original da televisão, mas fracassou nas bilheterias. O interesse pela família foi retomada apenas na década de 90, quando Angelica Houston (como Mortícia) e Raul Julia (como Gomez) foram selecionados para fazer o filme A Família Addams (The Addams Family, 1991), produzido pela Paramount Pictures, que faria grande sucesso comercial, inspirando posters, jogos de computador, etc. A Paramount produziria desenhos animados (com as vozes de Nanci Linari e John Astin como Mortícia e Gomez, respectivamente), assim como lançou, em 1993, a continuação do primeiro filme, A Família Addams 2 (Addams Family Values), que também fez sucesso.

Qual é o segredo do sucesso desta família? Além de brincar com imagens eternas do terror (vampiros, lobisomens, médicos loucos, etc.), reforçando-as para novos públicos, o espírito original de Charles S. Addams foi mantido: o mundo "estranho" desta família entrando sempre em choque com o mundo
"normal" do cotidiano.

Os gra
ndes momentos de humor tirados da família vêm, justamente, deste choque. Em muitos sentidos, a "estranheza" da família é sempre reconfortante para o público, pois, afinal de contas, quem não quer manter íntegra sua vida pessoal com a vida cotidiana externa? Com certeza, A Família Addams conseguiu este ideal.

Os Sete Dons do Mago


"O homem comum fala, o sábio escuta
o tolo discute."
Provérbio Japonês

As pessoas que estudam as religiões orientais e outros ramos difundidos no Ocidente desenvolvem uma tendência quase mórbida pela aquisição de dons, que vão desde manifestações psíquicas simples até um nível bem profundo como aquilo que em Sânscrito é denominado de Siddhis. A pessoa que apresenta tais poderes é considerada um Mago.

A palavra Mago deriva dos termos Sânscritos: Magh, Mah, ou Maha que pode ser traduzido por “grande”.

Na Pérsia os magos eram homens de conhecimentos incomuns que se dedicavam ao serviço da Divindade; eram sacerdotes do fogo, “adoradores” do fogo.
Na Antiguidade, Mago era um titulo honorifico, mas que ao longo do tempo foi decaindo e se tornando distante do seu significado original. Inicialmente era sinônimo de valores honoráveis, contudo, lentamente foi se tornando um termo indicativo para impostor, farsante, charlatão, chegando ao ponto do Catolicismo afirmar ser pessoa que vende a alma ao diabo. A despeito disso no Cristianismo Primordial não fosse assim; veja-se que no Novo Testamento consta que Jesus quando nasceu recebeu a visita de três reis magos, que eram sacerdotes, astrólogos, seguidores e praticantes de ritos do fogo da Babilônia.

Sempre os verdadeiros magos dispunham de certos poderes, ou seja, de capacidades incomuns que um autêntico mago tem que ter ao menos sete deles, hoje conhecidos pelo nome de Os Sete Dons do Mago. Em decorrência de o mago ser uma pessoa dotada de certas capacidades envolvendo dons incomuns o Catolicismo a condena.

No Ocidente os dons mais comuns de um Mago, são em número de sete: Vidência – Premonição – Telepatia – Telecinesia – Teleplastia – Astromância e Anastasis.
  • Vidência – (Clarividência): Capacidade de ver as coisas invisíveis para os outros, independentemente de espaço e tempo. Inclui também a clariaudiência;
  • Premonição: Capacidade de prever o futuro, de profetizar;
  • Telepatia: Capacidade de se comunicar mentalmente à distância;
  • Telecinesia: Capacidade de mover objetos materiais sem neles tocar;
  • Teleplastia: Capacidade de produzir materializações, de plasmar e exteriorizar as idéias;
  • Astromância: (Geomância): Capacidade de utilizar energias telúricas e dos astros e para finalidades mágicas;
  • Anástasis: Capacidade de sair do corpo. Desdobramento e “Viagem Astral”.
Vale salientar que esses poderes apenas ocorrem em nível de mundo imanente. O mago pode dominá-los sem que seja
um ser liberto.

Além desses dons, certos iogues em algumas encarnações desenvolveram outras qualidades ainda mais sensacionais, sendo as mais conhecidas apresentadas em número de oito, conhecidos como Siddhis:
  • Animâ – Poder de diminuir seu corpo até ao nível de um átomo,
  • Mahima – Poder de no espaço (inverso de Animâ);
  • Laghimâ – Poder de se tornar leve quanto um floco de algodão (anular a gravidade);
  • Garimâ – Poder de se tornar pesado, até mais do que a própria terra;
  • Prâpti – Poder de chegar a qualquer lugar que desejar, até mesmo à Lua;
  • Prâkâmya – Poder de realizar todos os seus desejos:
  • Ichatva – Poder de crear;
  • Vaziltva – Poder de dominar tudo (Dominium).
A maioria das pessoas põe dúvida se isso pode ser verdade, se tais poderes podem existir, mas na vida de Grandes Mestres temos visto. Atualmente Sai Baba, por
exemplo tem mostrado a maioria desses poderes. Na historia há muitos casos, sendo mais citados alguns apresentados por Jesus. Ele podia se tornar leve e caminhar sobre as água citado nos Evangelhos Canônicos, ou se mostrar pequenino, ou imenso, atingindo as nuvens, como é citado por João descrito nos Evangelhos

Evidentemente tudo isso exige muita energia, por isso somente pessoas especiais são capazes de demonstrar tais capacidades.

Embora os 7 Dons e os 8 Siddhis sejam manifestações espetaculares, ainda assim Iniciados de elevado nível não dão muito valor a eles por saberem se tratar de artifícios da men
te, de algo que só ocorre no Mundo de Maya. O Hermetismo endossa essa afirmação, mesmo considerando poderes admiráveis ainda assim não tenham capacidade de libertar o ser do jugo do mundo da ilusão. Revendo o filme Matrix embora sensacionais, as lutas encetadas por Neal nada significava no sentido de eliminar o mundo virtual em que ele se encontrava. Somente com a abertura de um portal feita pelos seus companheiro que estavam num plano superior é que ele saia daquele ilusão. Coisa similar acontece no ser vivenciando o mundo hodierno, por ser capaz de feitos sensacionais ainda assim ele não se liberta. Nenhuma pratica marcial podia tirar Neal do cenário, da mesma forma nenhuma capacidade extra-sensórias é capaz de fazer o mesmo com um ser que vive no Mundo Imanente.

Os poderes do Mago e os Siddhis podem ser muito valiosos para muitas finalidades no mundo, mas apenas em nível de Imanência, e não como meio de libertação. Por isso é que o Hermetismo diz ser preferível usar o tempo em exercícios direcionados à energia. Não fazer como muitas pessoas fazem, levam uma vida inteira para o desenvolverem imensa número de dons que no final em nada contribuem para a consecução do objetivo maior que é a libertação final. A V?O?H?diz ser muito mais produtivo o desenvolvimento da capacidade de administrar a energia, de ampliar o poder energético pessoal, pois tendo bastante energia a pessoa pode apresentar todos os dons sem que tenha que passar anos a fio efetivando treinamentos exaustivos, para que detenham capacidades que têm valor muito relativo desde que funcionam apenas em nível de Imanência e que o ser precisa é meios de se libertar da escravidão do Mundo de Maya.

Nenhum dos Dons, ou dos Siddhis libertam o ser. Muitas doutrinas os têm como objetivos importantes, mas que na verdade, embora sensacionais, indicam poderes, mas mesmo assim é algo que ocorre em nível de imanência. Em nível de libertação são como
demonstrações esportivas, ginásticas ao nível da mente, tal como a ginástica o é ao nível do corpo.

Praticantes de algumas doutrinas levam anos para atravé
s da meditação, ou de outros exercícios, entrar em estado de Samadi ou equivalentes. Na verdade isso é muito gratificante, mas algo que só dura momentos, que logo a pessoa volta ao mundo habitual sem trazer nada capaz de libertá-lo da ilusão de mundo. Estados elevados de mente são muito efêmeros, a pessoa volta ao mundo habitual sem que haja sofrido grandes transformações, muitas vezes até mesmo qualquer acréscimo de conhecimentos. Também sem sequer se vê, na quase totalidade das vezes, transformação alguma, nem mesmo ampliação do poder pessoal.

Se poderia dizer que nem mesmo o nível Prâkâmya que dá ao ser a capacidade de realizar todos os seus desejos, realiza o grande salto da libertação. O que consegue realizar são feitos próprios do mundo habitual, coisas limitadas ao Mundo Imanente, ele não chega ao nível da libertação. Pode concretizar desejos dentro do mundo, mas não o poder de sair dele.

Ichatva representa a capacidade de criar, mas não de criar mundos e sim de coisas pertencentes ao mundo, nada, além disso. Ichatva não leva o ser a criar realidades distintas, a transmutar o mundo, como pode fazer o ser que haja adquirido um imenso poder pessoal, que tenha domínio sobre a energia o que o pode tornar um ser liberto.

A Libertação ocorre pela transmutação da realidade, o ser só se liberta quando ele atinge a capacidade de gerar sua realidade própria.

Mumificação - Pesagem das Almas

Segundo a lenda, Osíris foi um bom governante do Egito. Seth, seu írmão, movido pela inveja e utilizando as suas artes maléficas, mandou assassiná-lo e cortá-lo em pedaços. A esposa de Osíris, Ísis, procurou os seus restos por todo o Egito e, com a ajuda de Néftis, embalsamou-o.

A maldade de Seth não ficou impune, uma vez que os Deuses, instigados por Hórus, filho de Osíris, o levaram a julgamento e o condenaram. Baseados nisso, os egípcios, inclusive o faraó, deviam submeter-se a este julgamento para poder gozar junto a Osíris de uma eternidade nos campos de Iaru (paraíso).

Embora as origens dessa crença remontem ao Antigo Império, segundo atestam alguns túmulos, as representações da psicostasia foram mais abundantes durante o Novo Império. Diodoro Sículo (século I a.C.) também fala de um tribunal a que se submetia a múmia antes de ser sepultada. Antes de chegar à Sala das Duas Verdades para o julgamento, o morto já se havia purificado mediante alguns rituais e para agradar aos deuses, oferecia-lhe flores de lótus, símbolo da criação e do renascimento, pois essas flores fecham-se à noite e abrem-se de dia.

Antes da Pesagem das Almas (Julgamento) ocorria a mumificação, que para os antigos egípcios era um ritual sagrado, para eles o corpo era constituído de diversas partes: o ba, ou alma, o ka, ou força vital, e o akh, ou força divina inspiradora da vida. Para alcançar a vida depois da morte, o ka necessitava de um suporte material, que habitualmente era o corpo (khet) do morto. Este devia manter-se incorrupto, o que se conseguia com a técnica da mumificação. Os sacerdotes funerários encarregavam-se de extrair e embalsamar as vísceras do corpo. A técnica de embalsamar era muito complicada, e os sacerdotes deviam ter conhecimentos de anatomia para extrair os órgãos sem danificá-los.

Primeiro extraíam o cérebro introduzindo um gancho no nariz, depois de terem partido o osso etmóide. A seguir; marcavam, com um pincel, uma linha no lado esquerdo do corpo, onde faziam um corte para extraír as vísceras. O coração, que devia controlar o corpo no Além, e os rins, aos quais o acesso era difícil ou por motivos ainda não revelados (descobertos), permaneciam dentro do morto. As vísceras eram lavadas com substâncias aromáticas e colocadas em Vasos Canopos (vasos ou urnas de pedra), representando divindades chamadas Filhos de Hórus, que protegiam as vísceras da destruíção. Eram quatro vasos, com tampas em forma de homem, de chacal, de falcão e de macaco. A partir da XXI dinastia, estes órgãos eram enfaixados e colocados dentro do corpo do morto.


A seguir, o corpo era depositado em natrão (carbonato de sódio natural) durante algum tempo e, depois, lavado e massageado com perfumes, óleos e incenso para a cabeça. Colocavam-se olhos de vidro, para dar sensação de realidade, cobria-se a incisão do lado esquerdo do corpo, da qual eram extraídas as vísceras, com uma placa de madeira, cera ou metal com o símbolo Udyat (Olho de Hórus). Assim, o cadáver estava pronto para ser enfaixado.

O morto devia ser reconhecido no Além. Por isso, depois de enfaixado o corpo mumificado, colocava-se uma máscara com um retrato idealizado do morto. As máscaras dos faraós eram feitas de ouro e lápis-lazúli. Segundo os egípcios, a carne dos deuses era de ouro, seu cabelo de lápis-lazúli e os ossos de prata, material muito raro no Egito. Os faraós eram representados como o Deus Osíris, soberano dos mortos. Na cabeça levavam o nemes, adorno listrado enfeitado na parte da frente com a serpente protetora dos faraós. Os braços ficavam cruzados sobre o peito. Numa das mãos, seguravam o cetro real e na outra, um chicote.

Uma vez preparado o cadáver e depositado no sarcófago, fazia-se uma procissão. Quando a procissão chegava ao túmulo, o sacerdote realizava o ritual de abrir a boca da múmia, para que ela (múmia) voltasse à vida. Todo o material funerário, juntamente com o sarcófago e as oferendas, era depositado no túmulo, que, a seguir, era selado para que nada perturbasse o eterno repouso do defunto. Assim, o morto iniciava um longo percurso pelo mundo Além-Túmulo.

Anupu (Anúbis), guardião das necrópoles e Deus da mumificação, levava-o perante Osíris, soberano do reino dos mortos, o qual, juntamente com outros deuses, realizava a chamada psicostasia, em que o coração do defunto era pesado. Se as más ações fossem mais pesadas que uma pena, o morto iria para o Inferno Egípcio. Se passasse satisfatoriamente por essa prova, podia percorrer o mundo subterrâneo, cheio de perigos, até o paraíso (Campos de Iaru).

A cerimônia da psicostasia (julgamento) realizava-se na Sala das Duas Verdades. Em uma das extremidades dessa sala, encontrava-se Osíris, sentado no trono e acompanhado por outros Deuses e 42 juízes. No centro da sala, colocava-se a balança em que se pesava o coração.

Representado por um chacal ou por um cão deitado, ou ainda pela figura de um homem com cabeça de chacal ou de cão, o deus Anúbis (Anupu em egípcio, "o que conta os corações") era um dos responsáveis pelo julgamento dos mortos no além-túmulo.

Enquanto o morto fazia sua declaração, Anúbis ajoelhava-se junto a uma grande balança colocada no meio do salão e ajustava o fiel com uma das mãos, ao mesmo tempo em que segurava o prato direito com a outra. O coração do finado era colocado num dos pratos e, no outro, uma pena, símbolo de Maat, a deusa da verdade (a verdade era o contrapeso com o qual se pesava o coração do morto durante o julgamento). O coração humano era considerado pelos egípcios a sede da consciência

Assim, ao ser pesado contra a verdade, verificava-se a exatidâo dos protestos de inocência do defunto. Como as negativas vinham de seus próprios lábios, ele seria julgado pelo confronto com o seu próprio coração na balança.

Diante dessas divindades e juízes, o morto devia realizar a confissão negativa, a sua declaração de inocência. Antes de fazê-la, o morto dirigia-se ao seu coração e pedindo-lhe que não o contradissesse. Freqüentemente, esta fórmula aparecia escrita no "escaravelho do coração", um amuleto que se colocava entre as ataduras da múmia, perto do coração.

Depois de recitar essa fórmula, o morto colocava-se diante de cada um dos juízes e recitava outra fórmula, na qual se declara inocente de todos os pecados:

"Não pratiquei pecados contra os homens. Não maltratei os meus parentes. Não obriguei ninguém a trabalhar para lá do que era legítimo. Não pratiquei enganos com o peso da minha balança. Não causei a fome de ninguém. Não pratiquei fraudes na medição dos campos. Não subtrai o leite da boca das crianças."

Curiosamente, essa declaração era à respeito de atos cometidos contra os homens e não contra os deuses. Se o morto tivesse pecado, o prato da balança pesava mais, não era absolvido no julgamento e tornava-se demônio, que ameaçava o equilíbrio cósmico, e Amut, um monstro com cabeça de crocodilo e patas de leão e de hipopótamo, devorava-o.

Se não fosse devorado, deuses como Chesmu arrancavam-lhe a cabeça e inflingiam-lhe uma série interminável de castigos (Inferno Egípcio).


Só os justos de coração eram admitidos no reino de Osíris, nos Campos de Iaru, o que era o desejo de cada egípcio, identificar-se com Osíris (Deus dos Mortos) e assim poder renascer como ele o fizera (essa identificação com o deus vem expressa no Livro dos Mortos). O morto absolvido no julgamento ia para o paraíso, este era representado como uma planície com canais, à qual se chegava por uma escada. Ali se vivia feliz, porque os uchebtis realizavam todo o trabalho.

Os uchebtis, significa "os que respondem", eram pequenas estatuetas colocadas no túmulo para servir o morto no Além. Os mais valiosos eram feitos de ouro e de lápis-lazúli, mas também havia os fabricados em terracota, pedra, faiança ou madeira. Muitas vezes eram figuras masculinas, com um arado ou uma enxada e um cesto às costas. Na parte da frente, escrevia-se um capítulo do Livro dos Mortos.

Ao recitar esse texto, ganhavam vida e podiam trabalhar no lugar do morto. Em alguns túmulos encontraram-se 365 uchebtis, uma para cada dia do ano. Nos túmulos dos faraós, o número de uchebtis pode ser até superior.

"A idéia de um julgamento após a morte, de um castigo para os ímpios e de uma recompensa para os justos não é patrimônio exclusivo dos egípcios. A balança como instrumento de justiça aparece na Índia, no Japão e no Tibet, tal como no mazdeísmo, no cristianismo e no islamismo. As mitologias grega e romana falam de um julgamento no Além e descrevem o paraíso para os justos e o inferno para os maus."

"O cristianismo reuniu e adaptou algumas dessas crenças. No livro Apocalipse, fala-se de um Juízo Final e de um julgamento particularizado depois da morte, com recompensas e castigos. O tema da pesagem da alma, da balança nas mãos de um arcanjo, como São Miguel, ou de algum santo, foi um tema muito comum durante a Idade Média. Note que os capitéis, as colunas e os tímpanos das portas das igrejas aparecem decorados com cenas assim."

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Vampira Maila Nurmi

Maila Nurmi (11 de Dezembro, 192210 de Janeiro, 2008) foi uma atriz finlandesa que ficou conhecida pelos papéis nos filmes de Ed Wood. Maila nasceu na cidade de Petsamo, na Finlândia, que atualmente chama-se Pechenga e pertence à Federação Russa. Filha de um atleta, mudou-se para os Estados Unidos quando tinha apenas 2 anos, vivendo em uma comunidade finlandesa no norte do estado do Ohio. Antes de trabalhar com Ed Wood, Maila fez pequenas participações em filmes e alguns trabalhos como modelo fotográfica. Maila também chegou a trabalhar na Broadway, onde teve uma curta passagem.

Na vida pessoal, Maila teve um pequeno romance com o célebre Orson Welles. Em 1980, Maila Nurmi abriu um processo contra Cassandra Peterson, criadora da personagem Elvira. Maila teria alegado que Elvira foi uma apropriação de sua personagem Vampira, mas seu processo foi derrotado. Em 2008, Maila faleceu enquanto dormia. Ela teve um ataque cardíaco, falecendo aos 85 anos.

Vampira

A personagem Vampira surgiu ao acaso, quando, em um baile de máscaras, um produtor de televisão achou interessante a fantasia que Maila usava. Maila foi convidada a fazer parte de uma série televisiva, conhecida como The Vampira Show, que teve duração de 1 ano. Com o cancelamento da série, Maila reteve os direitos da personagem. Após isto, a personagem Vampira apareceu em várias séries e filmes, fazendo aparições importantes. Sua aparição mais notável foi no filme Plano 9 do Espaço Sideral, do diretor Ed Wood.

Anatomia de um vampiro


Pele - Com as células e corpúsculos mortos, nossa pele adquire uma cor
incrivelmente branca e fria, exatamente como a dos cadáveres, a não ser que
tenhamos nos alimentado a pouco tempo, hora em que ela adquire um tom rosado e um calor mais humano devido a passagem do sangue pelos seus tecidos. Sem células de defesa ficamos incrivelmente vulneráveis a radiação emitida pelo sol ou às chamas de um fogo. Fazendo com que se algum destes atinjam nosso corpo espalhem-se rapidamente, assim como faria numa folha seca, ou num corpo ligeiramente umedecido por álcool.

Olhos - Nossos olhos parecem se clarear e refletir luz quando estamos vampirizados, isso acontece porque somos criaturas extremamente noturnas, e quando vampirizados, precisamos de uma adaptação melhor para ver melhor no escuro, ou seja, nossos olhos absorvem muito mais a luz, por isso parecem ser bastante claros e estranhos.

Unhas - Nossas unhas têm uma textura parecida com o vidro, mas de
extrema resistência, é muito difícil quebrá-las. Eu poderia compará-las com
as unhas de felinos.

Órgãos - Devido a não-utilização dos órgãos eles se atrofiam. O mesmo
acontece com músculos que não recebem sangue diretamente. Isso faz com que
os vampiros não apresentem muito porte físico, por mais fortes que sejam. O
único órgão que permanece praticamente inalterado é o coração, motivo pelo
qual será explicado mais tarde.

Cabelos - Os cabelos permanecem exatamente iguais a como eles eram
antes do abraço (antes de tornar-se vampiro). Se cortado, o cabelo crescerá
de novo até atingir o tamanho e a forma inicial (esse processo não é
instantâneo: demora horas e horas, às vezes até dias).

Dentes - Os dentes permanecem inalterados, exceto pelos caninos que
podem ser projetados para fora e se tornarem grandes quando uma certa quantia de sangue é enviada para essa região. Isso ocorre para permitir a perfuração de veias e artérias pelas quais o vampiro se alimentará.

Alimentação - O único alimento necessário e permitido para a nossa
sobrevivência é o sangue. É preciso de sangue para qualquer simples
movimento. Por exemplo, se eu desejo movimentar um dedo, preciso movimentar
uma parte do sangue para o dedo. Todo sangue pode ser movimentado devido a
bombeamentos do coração (que continua a trabalhar, mas só que de forma
voluntária. O vampiro controla quando e como quer que seu coração bombeie o
sangue. O coração só sofre verdadeiras contrações para ações que realmente
exerçam grande trabalho físico e/ou mental. Para a maioria dos movimentos e
ações o coração nem ao menos parece se mover). O sangue não se propaga pelo
corpo através de veias e artérias, como no corpo mortal, ele se propaga por
um processo de Osmose, no qual vai se espalhando internamente, de acordo com
os pulsos emitidos pelo coração.
Aparelho Respiratório - Vampiros definitivamente não respiram, a não
ser que queiram, pois estão mortos. E mesmo que queiram respirar precisam de
uma certa habilidade.

Aparelho Digestivo - O aparelho digestivo dos vampiros não funciona. O
único alimento que não possui rejeição nos nossos corpos é o sangue, todo o
resto ocorre da seguinte forma: A ingestão de qualquer tipo de liquido, que
não seja sangue causa um mal estar terrível ao vampiro e é expelido através
do suor ou de lágrimas. Se bebido em grandes quantidades, o liquido é
vomitado pelo vampiro. Sólidos comidos, em geral, causam um péssimo estar no
vampiro e são vomitados, juntamente com bastante sangue.

Sistema Imunológico
- Vampiros são imunes a qualquer tipo de doença
mortal. Nota: Correm boatos de doenças vampíricas que chegam até a induzir a
vítima a morte. E também correm boatos de que algumas doenças mortais, como
o E-Bola, por exemplo, podem chegar a matar, mesmo que indiretamente, porque
faz com que a vítima expila todo o sangue.

Regeneração - O vampiro pode regenerar-se rapidamente de qualquer
ferimento bombeando sangue para o local. Por Ter o sangue super forte e
concentrado, as plaquetas agem milhões de vezes mais rápido que nos humanos.
O vampiro só não pode se regenerar de queimaduras solares ou por fogo porque
o sangue fica bastante aquecido quando queimado e perde temporariamente suas
propriedades até que abaixe a sua temperatura.

Vampiro Lestat


Segundo volume das Crônicas Vampirescas, um dos grandes clássicos de Anne Rice, este livro narra a história do vampiro Lestat de Lioncourt, um dos personagens mais carismáticos da autora, desde seus dias como humano morando no castelo de seu pai, passando por seu encontro com o vampiro que o transformou, até o encontro com Akasha. A partir daí a história continua no livro A Rainha dos Condenados. Outro livro que faz parte das crônicas de Anne Rice chama-se vampiro Armand.

A publicação original em inglês é de 1985, e tem edições em português pelas editoras Marco Zero e Rocco (Brasil) e pela editora Europa-América (Portugal).

Lestat é o sétimo filho do marquês d'Auvergne e nasceu em 1760, em Auvergne, França, em um castelo pertencente a seus antepassados. Apesar da sua aparente nobreza ele cresceu em uma pobreza relativa; seus antepassados esbanjaram as riquezas da família delapidando assim a fortuna familiar. Como o mais novo filho da família, Lestat ascendia a nada herdar. Sua relação com seu pai e irmãos eram tensas devido a diferenças irreconciliáveis.

Talvez o momento mais crucial de sua vida mortal, foi quando as pessoas da cidade vieram para lhe falar sobre lobos que entraram na aldeia assustando as pessoas. E enquanto caçava ao redor das montanhas de Auvergne, foi atacado por oito lobos, que quase causaram sua morte. A morte de seu cão de caça e seu cavalo, teve um profundo efeito sobre sua aparente estabilidade mental. Ele retornou para casa, determinado a seguir o seu próprio caminho.

Lestat cai numa profunda depressão após seu encontro com os lobos e perde o sentido da vida, e acompanhado de um amigo violinista de nome Nicolas, ele deixa Auvergne e vai para Paris, com intenção de se tornar um ator de teatro. Durante uma peça, ele atraiu a atenção de um antigo vampiro chamado Magnus, que o rapta e transforma em vampiro contra vontade, e depois comete o suicídio atirando-se em uma pira, deixando Lestat para defender a si próprio, sem qualquer tipo de orientação. Lestat descobre que agora é herdeiro de uma inesgotável riqueza, e começa uma aventura que o leva a conhecer todo o mundo.

Curiosidades sobre vampiros


"Como reconhecer um Vampiro:

Se algum tempo depois de um enterro, um corpo nao se encontar em decomposiçao, é provavel que o cadaver se tenha tornado um vampiro, ou entao esteja a ser possuido por um espirito demoniaco. As excepçoes sao os santos, os mártires ou os individuos sagrados especiais, quando se acredita que uma bençao divina seja a causa da estranha preservaçao. Cadáveres em que se acredite que se tenham tornado vampiros sao, geralmente, limpos e cremados. Em alguns países do leste da Europa leva-se cavalos para o cemiterio, pois acredita-se que os cavalos se recusam a atravessar a campa de um vampiro.O uso de redes e cordas:Os Vampiros sao muitas vezes obcecados por nós e, as vezes, ficam tao concentrados na tarefa de os desfazer que se esquecem de se levantar do caixao para matarem. No norte da Alemanha ha cadeveres que enterrados e enrolados em redes para que nao possam sair dos seus tumulos sem que primeiro tenham desapertado todos os nós.Na Grécia, os pescadores penduram as suas redes de pesca nas entradas das casas, para prevenir a entrada de vampiros. O vampiro vai ficar concentrado a contar nos e assim ira distrair-se.


Vampiros e mudanças de forma:

Acredita-se que o Vampyrus chiroptera possa alterar a sua aparencia. Pode-se transformar num lobo, numa raposa e ate num morcego gigante. Um vampiro que se transforme num morcego, fica com a audiçao e o olfacto mais desenvolvidos, mas perde grande parte da visao. Como morcegos, os vampiros nao conseguem realmente voar, mas apenas pairar. Quando muda de forma, um vampiro sente uma dor intensa e pode ser que fique um pouco fraco, pois as tranformaçoes sao muito exigentes. É a unica altura em que um vampiro pode consumir alguma coisa que nao sangue, normalmente ingere giz, peixe, nozes e fruta.


Vampiros Inatos:

A marca de um futuro vampiro pode ser vista á nascença. Bebés que nasçam com sinais distintos ou tenham dentes, sao candidatos provaveis. Igualmente em risco estao as crianças ruivas e com olhos azuis, setimos filhos ou filhas e bebés que nasçam com uma membrana a cobrir-lhes a cabeça. Estas crianças têm de ser cuidadosamente observadas e expostas a rituais purificadores reguladores, com feitiços protectores e encantamentos cantados sobre eles, para nao sucumbirem ao seu destino.As pessoas com mais tendencia para se tornarem vampiros, sao aquelas que levaram vidas particularmente violentas ou crueis. Ou entao, tal como as bruxas, se tenham associado a demonios. As almas destas pessoas maléficas ficam entao ligadas aos seus corpos, impedindo a natural decomposiçao dos mesmos."

terça-feira, 25 de maio de 2010

A peste negra


Introdução

Meados do século XIV foi uma época marcada por muita dor, sofrimento e mortes na Europa. A Peste Bubônica, que foi apelidada pelo povo de Peste Negra, matou cerca de um terço da população européia. A doença mortal não escolhia vítimas. Reis, príncipes, senhores feudais, artesãos, servos, padres entre outros foram pegos pela peste.

A peste espalha a morte pela Europa

Nos porões dos navios de comércio, que vinham do Oriente, entre os anos de 1346 e 1352, chegavam milhares de ratos. Estes roedores encontraram nas cidades européias um ambiente favorável, pois estas possuíam condições precárias de higiene. O esgoto corria a céu aberto e o lixo acumulava-se nas ruas. Rapidamente a população de ratos aumentou significativamente.

Estes ratos estavam contaminados com a bactéria Pasteurella Pestis. E as pulgas destes roedores transmitiam a bactéria aos homens através da picada. Os ratos também morriam da doença e, quando isto acontecia, as pulgas passavam rapidamente para os humanos para obterem seu alimento, o sangue.

Após adquirir a doença, a pessoa começava a apresentar vários sintomas: primeiro apareciam nas axilas, virilhas e pescoço vários bubos (bolhas) de pus e sangue. Em seguida, vinham os vômitos e febre alta. Era questão de dias para os doentes morrerem, pois não havia cura para a doença e a medicina era pouco desenvolvida. Vale lembrar que, para piorar a situação, a Igreja Católica opunha-se ao desenvolvimento científico e farmacológico. Os poucos que tentavam desenvolver remédios eram perseguidos e condenados à morte, acusados de bruxaria. A doença foi identificada e estudada séculos depois desta epidemia.

Relatos da época mostram que a doença foi tão grave e fez tantas vítimas que faltavam caixões e espaços nos cemitérios para enterrar os mortos. Os mais pobres eram enterrados em valas comuns, apenas enrolados em panos.

O preconceito com a doença era tão grande que os doentes eram, muitas vezes, abandonados, pela própria família, nas florestas ou em locais afastados. A doença foi sendo controlada no final do século XIV, com a adoção de medidas higiênicas nas cidades medievais.

Revoltas Camponesas

Com a morte de boa parte dos servos, muitos senhores feudais aumentaram as obrigações, fazendo os camponeses trabalharem e pagarem impostos pelos que haviam morrido. Como a exploração sobre os servos já era exagerada, em muitos feudos, principalmente na França e Inglaterra), ocorreram revoltas camponesas. Estes, chegaram a invadir e saquear castelos, assassinando os senhores feudais e outros nobres. Os senhores feudais que conseguirarm sobrevirer não ficaram intertes aos movimentos de revolta. Organizaram exércitos fortes e combateram com violência as revoltas. Porém, em muitas regiões da Europa, os camponeses obtiveram conquistas importantes, conseguindo diminuir as obrigações servis.

O cheiro da morte" Ancient 'smell of death' revealed "


Quando os animais morrem, seus cadáveres exalam um cheiro particular; um fedor de morte que, os cientistas descobriram, provoca repulsa em seus parentes vivos. Cadáveres das espécies mais diversas, sejam insetos ou crustáceos, todos produzem o mesmo cheiro ruim, resultado da mistura simples de ácidos graxos. No passado, os vivos aprenderam a reagir ao cheiro afastando-se daqueles que sucumbiram a doenças ou em lugares freqüentados por predadores. Esse sistema de reconhecimento da morte parece remontar 400 milhões de anos.

O cheiro da morte foi desvendado por uma equipe de pesquisadores da McMaster University chefiados pelo professor David Rollo, em Hamilton ─ Canadá. A novidade foi publicada no jornal Evolutionary Biology. Os cientistas depararam-se com o fenômeno estudando baratas. Conta Rollo: Nós estávamos examinando o comportamento coletivo, gregário das baratas.

Quando uma barata encontra um bom abrigo e exala feronômios que atraem outras de sua espécie. Investigando a química envolvida nesse sistema a equipe extraiu sucos corporais de baratas mortas e observaram o efeito da substância sobre as baratas vivas.

Rollo relata: Ficamos espantados quando constatamos que 100% das baratas evitavam, fugiam dos locais tratados com o extrato [de cadáver de barata]. Alguma coisa naquele composto produzia repulsa em todos os insetos vivos. Começamos, então, um extenso trabalho analítico para identificar exatamente o quê produzia a fuga das baratas. Consideramos várias possibilidades: talvez as baratas que primeiro sentiam o cheiro de barata morta emitissem um sinal de alarme para a comunidade. Mas, enfim, percebemos [essa coisa do cheiro] ─ que a barata morta exala um odor característico inconfundível para outras baratas.

Rollo continua o brilhante raciocínio lembrando um velho artigo do famoso sociólogo e ecologista E.O. Wilson: Wilson descobriu que as formigas retiram os cadáveres de seus semelhantes de seus ninhos sepultando-os em locais [que funcionam como] cemitérios. E mais, ele identificou um sinal ativo [de morte: ácido oléico [que é um ácido graxo]. Uma anedota famosa sobre o trabalho de Wilson diz que uma gota de certo ácido graxo sobre uma formiga viva e saudável é suficiente para que as outras a arrastem para o cemitério.

Os pesquisadores meditaram e concluíram que, muito possivelmente, as baratas possuíam um senso olfativo informativo semelhante ao das formigas, capaz de detectar a fragrância da morte; e o odor das baratas mortas também era proveniente de ácidos oléicos e linoléicos. Porém, uma questão intriga os cientistas: milhões de anos separam o surgimento das formigas do surgimento das baratas no mundo. No entanto, os cadáveres de ambas as espécies produzem cheiro de morte com a mesma base bioquímica.

Outra espécie de inseto muito primitivo, a collembola [artrópode semelhante a um pulgão ou percevejo, muito pequeno, entre 3 a 5 mm de comprimento, canibal mas que também se alimenta de tecidos mortos, bactérias, fezes de outros artrópodes. [Em português: colêmbolo]. Esses colembolla também se orientam detectando o odor dos mesmos ácidos graxos para reconhecer pele e outros materiais orgânicos mortos.

Os experimentos, finalmente, revelaram que esse sistema de reconhecimento do semelhante morto é amplamente presente nos seres vivos. Como acontece com o Bicho-de-Conta, o tatuzinho [woodlouse, plural: woodlice], crustáceo terrestre, usa a mesma função biológica para reconhecer seus mortos, estejam os cadáveres esmagados ou intactos. experiências outras realizadas com outras espécies de insetos resultaram na mesma conclusão: os mortos exalam o cheiro da morte e os vivos se afastam quando se deparam com tal cheiro.

Ora, insetos e crustáceos, tal como as baratas e as baratas e as formigas, são historicamente-biologicamente distantes em milhões de anos. Todavia, insetos, crustáceos, baratas, todos parecem derivar de um ancestral comum, aquático. Por extensão, é de se supor que toda a fauna terrestre reconhece o semelhante morto da mesma maneira.

É uma habilidade muito útil e dispensa maiores aproximações para constatar a morte de um semelhante ou mesmo de uma criatura de outra espécie. Professor Rollo conjetura: Considere que você entrou em um local onde há membros recentemente mortos de sua espécie. Mais ainda, suponhamos que tenham morrido de peste bubônica. Reconhecendo e esquivando-se da morte, do cadáver, são significativamente reduzidas as chances de contaminação por uma doença altamente infecciosa. Manter a distância do corpo. em qualquer estágio de sua deterioração, pode poupar alguém de adquirir uma doença grave ou, ainda que vá adiante e se exponha um pouco, pode ser suficiente apenas para ativar o sistema imunológico do indivíduo [em risco].

A pesquisa somente vem a confirmar um fenômeno que o povo mais simplório conhece de longa data. É um aprendizado olfativo consolidado ao longo de incontáveis gerações. O cheiro de morte, o algo aqui não cheira bem, é o cheiro de morto; no caso humano, um odor que nas cerimônias fúnebres combina-se com o cheiro de funeral. A ciência comprova o que qualquer urubu sabe por instinto e experiência pessoal da cultura urubúsica: morto fede. Meditemos...

Conde Vlad "Drácula"


Drácula

Vlad Tsepesh aka Dracula

Vlad Dracula (pronuncía-se Dracúla) ou Vlad O Empalador foi um príncipe vivo e real no qual Bram Stoker baseou o famoso Conde Drácula. Dracula nasceu na Transilvânia em 1431 na cidade de Sighisoara, ou Schassburg. Seu pai, Vlad Dracul (Vlad O Demônio) foi um membro dA Ordem do Dragão, o que significava um pacto de luta eterna contra os turcos. O nome Dracul significa Dragão ou Demônio, e se tornou o símbolo de seu pai porque ele usava o símbolo do dragão em suas moedas. Com a idade de apenas 13 anos, Dracula foi capturado pelos turcos, que o ensinaram a torturar e empalar pessoas. Mas foi sob o seu reinado em Wallachia, de 1456 à 1462 que ele realmente teve a chance de usar de seus conhecimentos. Foi também nessa época que aconteceram a maioria das estórias. Por exemplo:

Um dia Dracula viu um homem com uma camisa suja e maltrapilha. Dracula perguntou se o homem tinha uma esposa, e o homem respondeu que sim. Dracula vê que ela é uma mulher saldável e cheia de fibra, e a chama de preguiçosa, de forma que tem ambas as mão decepadas e seu corpo empalado. Ele procurou uma nova esposa para o homem e mostrou a ela o que acontecera com sua preguiçosa predecessora como uma forma de aviso. A nova mulher definitivamente não era preguiçosa.

O outro nome de Dracula, Tsepesh (ou Tepes), significa empalador. Vlad era chamado assim por causa de sua propensão para o empalamento como uma forma de punição para seus inimigos. Empalamento era uma forma particularmente medonha de execução. A vítima era posta num cavalo e empurrada em direção a estacas polidas e untadas em óleo, de forma a NÃO causar a morte imediata. Esposas infiéis e mulheres promísqüas foram punidas por Dracula, tendo seus órgãos sexuais cortados, a pele arrancada enqüanto vivas e expondo-as em público, com suas peles penduradas próximas à seus corpos.

Drácula apreciava especialmente execução em massa, onde várias vítimas eram empaladas de uma vez, e as estacas içadas. Como as vítimas se mantinham suspensas do chão, o peso de seus corpos fazia com que descessem vagarosamente pela estaca, tendo sua base lisa arrombando seus orgãos internos. Para melhor apreciar o espetáculo, Dracula rotineiramente ordenava um banquete em frente às suas vítimas, e era um prazer para ele entre os lamentáveis sinais e ruídos de suas vítimas morrendo.

O atual castelo de Dracula fica ao norte da Wallachiana cidade de Tirgoviste. Vlad Tsepesh aka Dracula morreu em 1476. Algumas estórias dizem que ele morreu em uma batalha onde ele se disfarçou de turco. Como a vitória estava próxima, ele correu para o alto de um penhasco para ver tudo, mas ele foi confundido com um turco e morto por seus próprios homens. A tumba de Dracula fora aberta em 1931 mas ela estava vazia a não ser por um deteriorado esqueleto, uma coroa de ouro, uma gargantilha com a idéia de uma serpente e fragmentos de um traje em seda vermelha, com um sino costurado nela. Infelizmente todas essas coisas foram roubadas do History Museum of Bucharest (Museu Histórico de Bucharest), onde foram depositadas.

Vampirismo e Cristianismo


A muito tempo atrás, a igreja cristã começou a abrir as asas atratravés da Europa, e os vampiros estavam estabelecidos como mitos. Os vampiros eram criaturas que faziam parte supercição humana desda Grécia Antiga. As raízes dos Vampiros eram naturalmente Pagãs, e a fé estava espalhada pela Europa. A relação estava formada entre os Vampiros e o Deus Ebreu, está formado a ciranda de história ironicas.

Ironia n°1 - O que eles procuram destruir, eles dão vida.

A Igreja Cristã não tinha estabelecido uma estancia para os Vampiros quando ela se separou em 1054. Contudo, a fé das igrejas Catolicas resultaram - na Igreja Católica Romana no oeste europeu e a Igreja Ordotoxica no leste - que podem ser diretamente ligadas ao mito vampírico que continuava à penetrar no leste europeu. Os Catálicos Romanos acreditavam que os corpos dos seus santos não deteriorariam nas sepultura; instantaneamente, eles pernameceriam intaquitos e exalariam um doce odor. Contudo, a Igreja Ordotoxica achou mais difícil, inicialmente porque isso abalaria as raízes Pagãs, e ela via um cadáver que não tinha se deteriorado como um sinal do mau. Por descúidos, ambas as igrejas não tinham formado uma estância para os Vampiros, e os colocaram como parte da fé Pagã, que era naturalmente antiquada e anti-cristã.

O Paganismo, estava longe de ser uma religião organizada, era um pouco mais que uma coleção de conhecimentos populares e mitologias disorganizadas; Ele era possuido por campones ativos que não tinham uma educação formal e por outros dos quais não passam de superstição. Com o passar do tempo, a Igreja Católica Romana cresceu preocupada com a estabilização da mitologia Pagã que poderia conquistar a a fé dos novos católicos, na qual a Igreja estava usuando para tentar se expandir. Como o esperado, ela começou uma invetigação sobre a mitologia vampírica. A igreja, com a inteção de fazer a fé Pagã se espalhar, assim fazendo o fim do Paganismo (que era chamado de witchcraft), e o vampirísmos começou a ser ligado com Satan. E eles fizeram um decreto, do qual falava que corpos reanimados eram como diabos a mando de Satan. Como resultado, esse vampiros fugiriam de coisas divinas, como: crucifísos, aguabenta e da ostia.

A grande ironia desse periodo foi como a Igreja fez para acaber com as mitologias Pagãs, mas foi o próprio decreto deles que consedeu uma validade histórica para os Vampiros. Então os Vampiros influenciaram os filmes e novelas um pouco antes do século 20, que ainda mostravam os Vampiros como criaturas satanicas, feitas e desamparadas quando confrontavam contra coisas do verdadeiro Deus Ebreu.

Ironia n° 2 - essa coisa má, melhor representada por homens santos e seus trabalhos.


Com o andar do tempo, numerosas reportagens e tratamentos foram emitidos pela Igreja Católica. Elas foram feitas por volta de 1600 - 1800 D.C. que foi trabalho de bispos, sacerdotes, monges, etc. Os Vampiros continuaram se espalhando através da Europa, que estava completa de caçadores de bruxas e Vampiros, missas de exumações e vários corpos que eram queimados ou incravado estácas em seus corações como tentativa de livrar seus vilarejos de Vampiros. E isso se tornou uma área de constantes estudos feitos pela Igreja.

The Malleus Maleficarim, publicado pela Igreja em 1486, foi o guia para os descobridores e iradicadores de bruxas. E ele também falava do vampirismo e sua ligação com Satan, que fazia parte das criaturas maléficas. Em miados de 1600, esse tratado começou a ser usado como "Bíblia" dos caçadores de bruxas e Vampiros que cruzavam a Europa. O tratado também incluia um pouco da visão vampírica.

Dom Augustin Calmet (1672-1757) foi um monge da ordem de Benedito. Seu trabalho, Treatise on The Appearance of Spirits and on Vampires (Tratado de aparencia de Espíritos e Vampiros), tentou separar os Vampiros da ligação com as forças satanicas e demoniacas. Eles descreveu que o Vampiros eram simplesmente corpos mortos dos quais ressucitaram, e os proclamaram superstição. Por causa disso ele estava sobre presão de radicais, que o fizeram retirar suas declarações. Seu trabalho ainda estava em circulação em uma Era quando a história estava com muitos caçadores de bruxas e Vampiros, a Idade Média.

Depois da histeria da praga-inigmatica na Idade Média que tinha morrido, importantes pesquisas foram condusidas para dentro da mitologia vampirica. Provavelmente o melhor cronico de historias vampíricas em Eras pasadas foi o lendário Montague Summers. Eles foi decretado bispo da Igreja Anglicana em 1908, mas depois ele deixou a Igreja Anglicana em favor da Igreja Católica Romana. Ele condusiu numerosos estudos para dentro das coisas sobrenaturais. Suas duas melhores obras conhecidas e publicadas foram, The Vampire: His Kith and Kin e The Vampire in Europe são temas de pesquisas sobre vampiros.

Ironia n° 3 - O que eles procuravam destruir, eles deram força; a Besta os habitam

Hoje, o Vampiro esta vivo, não mais do que qualquer tempo no passado. Góticos vestidos de preto que rodam as ruas e gabares, leitores e videomaniacos ficaram emocionados com a pesença de uma Besta com caninos "sobrenaturais". A Besta os habitam, e virá a tona por muitos e muitos anos. Os nomes dessas pesquisas Cristãs são dedicadas para fans de Vampiros como Dracula, Lestat, e outros.

domingo, 23 de maio de 2010

Tv Moon Wolf

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Nosferatu


Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens (NosferatuBR ou Nosferatu, uma sinfonia de horroresPT) é um clássico do cinema mudo de F. W. Murnau (1922), baseado no célebre romance Drácula de Bram Stoker, embora com nomes de personagens e lugares alterados, pois os herdeiros do escritor não concederam a Murnau autorização para realizar este filme.

Processado por violação de direitos autorais, a justiça ordenou que se destruíssem as cópias do filme Nosferatu, mas algumas delas, entre as muitas que já haviam sido distribuídas um pouco por toda a parte, permaneceram guardadas até a morte da viúva de Bram Stoker. Hoje o filme pertence ao domínio público, tendo tido uma versão atualizada de Werner Herzog chamada Nosferatu: Phantom der Nacht e, como alter-ego bem português da equelética personagem. o de João César Monteiro (Recordações da Casa Amarela).

Sinopse

Em 1838, Hutter, agente imobiliário que mora em Wisborg (referência a cidade atual de Wismar), atravessa os Montes Cárpatos para vender uma casa em sua vizinhança ao proprietário de um castelo no Mar Báltico, o excêntrico conde Graf Orlock. Orlock é na verdade um milenar vampiro que, buscando por mais sangue, quer se mudar para a Alemanha. Ao chegar na propriedade que comprou, ele traz consigo grande terror e os habitantes acham que estão sendo vítimas da peste. A única que pode salvar as pessoas dos ataques do vampiro é Ellen, a esposa de Hutter, visto Orlock se sentir atraído por ela.